Solicite uma Demonstração

Fechar

Blog Kronoos

    Seu browser não suporta essa animação e precisa ser atualizado.
    Reforma Tributária 2025

    O que muda com a Reforma tributária 2025?

    A Reforma Tributária continuará sendo destaque em 2025. Apesar de sua promulgação em dezembro de 2023, o tema ainda enfrentará o desafio de regulamentar diversos aspectos do texto, como alíquotas, previstas em 26,5%, regimes especiais e outras definições específicas.

    O avanço do regime de tributação brasileiro é uma discussão antiga e marca uma transformação histórica no Brasil, encerrando quase quatro décadas de discussões. A substituição de cinco tributos sobre o consumo pelo Imposto sobre Valor Agregado (IVA) aproxima o país das práticas internacionais e visa simplificar a complexidade do sistema tributário. No entanto, a aprovação de todos os detalhes exigirá um trabalho político bem estruturado. Acompanhe nesse artigo os principais pontos da Reforma Tributária!

    O que propõe a Reforma Tributária?

    A Reforma Tributária busca unificar os impostos atualmente vigentes no Brasil, tornando o sistema fiscal mais transparente e reduzindo sua complexidade sobre o consumo de bens e serviços. A expectativa é de que essas mudanças incentivem o crescimento econômico do país, projetando um aumento do PIB superior a 10% ao longo de dez anos.

    Quais pontos necessitam de regulamentação em 2025?


    Embora a Reforma tenha sido promulgada, muitos detalhes ainda precisam ser definidos antes de sua plena implementação, prevista para 2033. Entre as principais questões pendentes estão a definição de cortes de carne com isenção, a tributação de carros elétricos e produtos ultraprocessados, os benefícios fiscais regionais, as regras para serviços de streaming e a distribuição de alíquotas setoriais, além de ajustes para serviços essenciais como educação e saúde. Note que todos esses pontos serão regulados por leis complementares, demandando alinhamento entre o Governo e o Congresso.

    A importância da regulamentação da Reforma Tributária 2025

    O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, destacou que a regulamentação da Reforma será uma prioridade nacional, sendo essencial para garantir eficiência e equilíbrio no novo sistema tributário. Além disso, reforçou a necessidade de revisar a qualidade dos gastos públicos, dada a interligação entre a arrecadação e as despesas governamentais.

    O que ainda falta para a regulamentação?

    Com 71 dispositivos aguardando detalhamento, o Ministério da Fazenda formou um grupo de trabalho com esta finalidade. A transição gradual, que começa em 2026 e se encerra em 2033, reflete a complexidade das mudanças, permitindo ajustes e prevenindo falhas durante a implementação.

    O período de transição é longo para que haja uma migração segura ao novo modelo tributário, promovendo estabilidade jurídica para empresas e contribuintes. A forma gradual permitirá que o setor privado se adapte às novas exigências, garantindo maior previsibilidade.

    Possíveis desvantagens da Reforma Tributária

    Apesar dos benefícios, há preocupações com possíveis aumentos na carga tributária para setores específicos, como o de serviços, devido à unificação dos tributos. Durante os sete anos de transição, a coexistência dos sistemas antigo e novo pode elevar os custos administrativos. Além disso, a monetização de saldos credores e a reconfiguração dos sistemas operacionais das empresas representam uma possibilidade de aumento considerável do custo de conformidade para o setor privado, o que poderá afetar sua competitividade.

    Principais benefícios da Reforma

    Dentre os impactos positivos, destaca-se a simplificação tributária, que reduz custos operacionais e aumenta a competitividade no mercado internacional. A reforma também traz maior transparência sobre os impostos embutidos nos preços, segurança jurídica para investidores e contribui para a geração de emprego e renda, promovendo um ambiente econômico mais eficiente e dinâmico.

    Como vai ficar o Imposto de Renda com a Reforma Tributária?

    A Reforma Tributária aprovada em 2023 concentra-se principalmente na tributação do consumo, reorganizando os tributos existentes em torno do novo Imposto sobre Valor Agregado (IVA). Contudo, o Imposto de Renda, tanto para pessoas físicas quanto jurídicas, não foi diretamente alterado no texto principal da reforma.

    Ainda assim, há expectativas de que a regulamentação complementar ou projetos futuros tratem de mudanças no Imposto de Renda. Entre as possíveis alterações já discutidas no Congresso estão:

    Atualização da tabela do IRPF (Imposto de Renda Pessoa Física)

    Há uma demanda antiga pela revisão das faixas de isenção, que não são reajustadas de forma significativa há anos, o que penaliza contribuintes com rendas mais baixas.

    Tributação de dividendos

    Existe um movimento para estabelecer ou aumentar a taxação de dividendos pagos aos acionistas, visando equilibrar a carga entre capital e trabalho.

    Revisão das alíquotas para empresas

    No âmbito do IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica), ajustes podem ser feitos para incentivar investimentos, especialmente no setor produtivo.

    Como o foco principal da reforma aprovada foi a simplificação do sistema de consumo, qualquer mudança mais ampla no Imposto de Renda dependerá de debates futuros, exigindo novos projetos legislativos e articulação entre o Governo e o Congresso.

    Quem vai pagar mais impostos com a Reforma Tributária?

    Com a Reforma Tributária, o impacto da nova estrutura tributária variará entre setores econômicos e perfis de consumo, podendo levar a um aumento da carga tributária para alguns grupos específicos. Entre os principais afetados, destacam-se:

    Setor de serviços

    A unificação de tributos em um IVA Dual (um federal e outro estadual/municipal) pode levar a alíquotas efetivas mais altas, especialmente em segmentos com baixa capacidade de repassar custos, como saúde, educação e serviços pessoais. Isso ocorre porque o setor geralmente tem menos possibilidade de compensar créditos tributários, diferentemente de indústrias que utilizam insumos tributáveis.

    Bens e serviços não essenciais

    Produtos e serviços considerados supérfluos ou que serão submetidos ao Imposto Seletivo — como itens ultraprocessados, bebidas alcoólicas e produtos com alto impacto ambiental — deverão enfrentar uma carga tributária maior para desestimular seu consumo.

    Regiões que dependem de benefícios fiscais

    Estados e municípios que utilizam incentivos tributários para atrair investimentos podem enfrentar dificuldades com a redução ou extinção dessas práticas, o que pode afetar empresas que antes se beneficiavam de isenções ou alíquotas reduzidas.

    Famílias com maior renda

    O IVA terá alíquotas uniformes para a maioria dos bens e serviços, mas os gastos de famílias de alta renda tendem a se concentrar em itens mais tributados, como serviços e produtos de luxo, aumentando sua contribuição relativa.

    Consumidores de itens tributados pelo imposto seletivo

    Quem consome produtos como bebidas açucaradas ou ultraprocessados poderá enfrentar preços mais altos devido à nova tributação específica.

    A reforma será implementada de forma gradual, com período de transição até 2033, permitindo ajustes para reduzir distorções. Ainda assim, as empresas de setores impactados precisarão reorganizar suas operações para lidar com mudanças na tributação, o que pode refletir nos preços ao consumidor.

    Vale frisar que embora alguns segmentos e grupos sintam aumento nos tributos, a promessa de simplificação e eficiência do sistema tributário também pode trazer benefícios indiretos, como estímulo ao crescimento econômico e à competitividade, diluindo os impactos negativos no longo prazo.

    Quais são as desvantagens da Reforma Tributária?

    A Reforma Tributária traz mudanças profundas ao sistema tributário brasileiro, mas também apresenta desafios e possíveis desvantagens que podem afetar consumidores, empresas e governos.

    1. Aumento da carga tributária para alguns setores

    Setores como serviços, educação e saúde, que possuem baixa capacidade de compensar créditos tributários, podem enfrentar elevações na carga tributária devido às alíquotas unificadas do IVA. Isso pode levar a um aumento de custos para consumidores e empresas.

    1. Coexistência de dois sistemas tributários

    Durante o período de transição, que se estenderá até 2033, haverá a sobreposição do sistema atual e do novo modelo de IVA. Essa dualidade pode elevar os custos de conformidade tributária, exigindo das empresas adaptações operacionais e maior esforço administrativo para atender às duas legislações.

    1. Impacto nos custos operacionais das empresas

    Empresas precisarão ajustar sistemas internos, como softwares fiscais e práticas contábeis, para atender ao novo regramento. Essas mudanças podem aumentar os custos iniciais, principalmente para pequenos e médios negócios, que dispõem de menos recursos para adaptação.

    1. Redução de benefícios fiscais regionais

    A extinção ou revisão de incentivos fiscais pode prejudicar estados e municípios que dependem dessas políticas para atrair investimentos. Isso pode agravar desigualdades regionais e dificultar a competitividade de algumas áreas do país.

    1. Complexidade na regulamentação e implementação

    A regulamentação de diversos pontos, como alíquotas, regimes especiais e tributações específicas, exigirá intensa articulação política e poderá gerar incertezas durante o processo. Até que as regras sejam definidas, empresas e consumidores enfrentarão dificuldades para planejar e precificar adequadamente seus produtos e serviços.

    1. Possíveis distorções no consumo

    A tributação uniforme do IVA pode penalizar de forma desproporcional bens e serviços essenciais que compõem a maior parte do consumo de famílias de baixa renda, apesar das promessas de alíquotas reduzidas para alguns itens.

    Embora a Reforma Tributária tenha o potencial de modernizar o sistema fiscal brasileiro, essas desvantagens mostram que sua implementação precisa ser cuidadosa, com atenção às especificidades regionais e setoriais, para evitar impactos desiguais e garantir estabilidade econômica durante a transição.

    Como fica o Simples Nacional com a Reforma Tributária?

    A Reforma Tributária promete transformar o sistema tributário brasileiro, mas o Simples Nacional permanecerá como um regime diferenciado e simplificado para micro e pequenas empresas. No entanto, há aspectos que podem impactar seu funcionamento e a relação desse regime com o novo sistema tributário.

    O texto da reforma mantém o Simples Nacional como uma alternativa para pequenos negócios, garantindo sua continuidade como um regime simplificado de tributação. A ideia é evitar que essas empresas enfrentem os mesmos níveis de complexidade tributária impostos às médias e grandes organizações.

    Embora o Simples permaneça, as alterações no sistema geral, como a criação do Imposto sobre Valor Agregado (IVA), podem exigir ajustes no repasse dos tributos arrecadados nesse regime. Parte da arrecadação do Simples, que inclui tributos como ICMS e ISS, precisará ser adaptada para se alinhar às novas regras de repartição dos impostos estaduais e municipais.

    Apesar da preservação, as mudanças gerais no sistema tributário podem trazer desafios indiretos. Os pequenos negócios que atuam como fornecedores de empresas maiores podem enfrentar dificuldades para emitir notas fiscais e alinhar seus sistemas ao IVA, exigindo adaptações tecnológicas.

    Os estados e municípios podem pressionar por alterações nas alíquotas ou regras de distribuição, afetando a competitividade das empresas do Simples.

    O Simples Nacional continuará como uma ferramenta essencial para micro e pequenas empresas. Entretanto, será necessário acompanhar de perto a regulamentação da reforma e suas implicações práticas para garantir que o regime permaneça vantajoso e funcional nesse novo cenário tributário.

    Como fica o ICMS com a Reforma Tributária?

    Com a Reforma Tributária, o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) será substituído pelo Imposto sobre Valor Agregado Dual (IVA Dual), o que trará mudanças significativas na tributação do consumo no Brasil.

    Substituição do ICMS

    O ICMS, que atualmente é de competência dos estados, será incorporado ao novo IVA, compartilhado entre União, estados e municípios. Essa unificação inclui outros tributos, como ISS, PIS, Cofins e IPI, simplificando o sistema tributário e alinhando-o a modelos internacionais.

    Repartição de competências

    No IVA Dual, haverá dois níveis:

    IVA Federal (CBS): arrecadado pela União.

    IVA Subnacional: com alíquotas definidas e arrecadadas por estados e municípios.

    Alterações nas alíquotas

    A unificação pode levar à adoção de uma alíquota uniforme para todos os estados, eliminando a guerra fiscal. No entanto, ainda haverá debates sobre como essa alíquota será definida e distribuída, especialmente para setores específicos ou regiões menos desenvolvidas.

    Impacto na guerra fiscal

    Com a extinção do ICMS, espera-se o fim da guerra fiscal entre os estados, já que os benefícios fiscais relacionados ao ICMS perderão sentido. No lugar, serão criados instrumentos como o Fundo de Desenvolvimento Regional, destinado a promover a competitividade de estados menos industrializados.

    Cobrança no destino

    Uma das principais mudanças será a transição para o regime de cobrança no destino, em que o imposto será recolhido no local de consumo, e não mais no estado de origem. Isso tende a beneficiar estados consumidores e reduzir distorções no sistema atual.

    O ICMS deixará de existir como conhecemos, dando lugar a um sistema mais integrado e simplificado, com potencial para reduzir disputas fiscais entre estados e aumentar a eficiência tributária. Contudo, o sucesso dessa transição dependerá de um cuidadoso processo de regulamentação e cooperação entre as esferas de governo.

    Qual o objetivo da Reforma Tributária?

    O principal objetivo da Reforma Tributária é simplificar o sistema de arrecadação de impostos no Brasil, tornando-o mais eficiente, transparente e alinhado às práticas internacionais. Essa simplificação visa resolver problemas históricos, como a complexidade excessiva das regras fiscais, a alta carga administrativa para empresas e a desigualdade na tributação do consumo.

    Simplificação e unificação de tributos

    A Reforma busca substituir cinco tributos (ICMS, ISS, PIS, Cofins e IPI) por dois, o Imposto sobre Valor Adicionado Dual (IVA Dual), que será dividido em uma parte federal (CBS) e outra estadual/municipal. Essa unificação elimina sobreposições e reduz a burocracia, facilitando o cumprimento das obrigações fiscais por empresas e contribuindo para um ambiente de negócios mais competitivo.

    Redução da desigualdade tributária

    Ao reformular o modelo de cobrança de impostos, a Reforma procura tornar o sistema mais justo, especialmente no consumo. Atualmente, o peso dos tributos recai desproporcionalmente sobre as classes de menor renda, já que impostos indiretos impactam mais quem consome uma maior parte de sua renda.

    Estímulo ao crescimento econômico

    Com a simplificação tributária, espera-se reduzir custos operacionais para empresas, atrair investimentos e fomentar a competitividade do Brasil no mercado global. Isso pode contribuir para um aumento do PIB, geração de empregos e melhoria da renda da população ao longo do tempo.

    Maior transparência e segurança jurídica

    A Reforma também busca aumentar a previsibilidade no recolhimento de impostos, criando regras mais claras e uniformes para tributos sobre consumo. Isso oferece mais segurança jurídica para empresas e investidores, promovendo estabilidade econômica e fiscal.

    Harmonização com padrões internacionais

    A adoção do modelo de IVA alinha o Brasil a práticas consolidadas em economias desenvolvidas, facilitando a integração comercial e a competitividade internacional.

    O objetivo central da Reforma Tributária é modernizar o sistema fiscal brasileiro, resolvendo gargalos históricos que prejudicam a economia e comprometem a justiça tributária. Embora existam desafios na regulamentação e implementação, a expectativa é que as mudanças resultem em benefícios significativos no longo prazo.

    Quais os benefícios da Reforma Tributária?

    A Reforma Tributária oferece uma série de benefícios para o Brasil, com impactos positivos para empresas, consumidores e o sistema econômico em geral. Esses benefícios estão relacionados principalmente à simplificação do sistema tributário, ao aumento da competitividade econômica e à promoção de maior transparência e justiça fiscal.

    1. Simplificação do sistema tributário

    A unificação de cinco tributos sobre o consumo (ICMS, ISS, PIS, Cofins e IPI) em dois impostos sobre valor agregado (IVA Dual) reduz a complexidade e os custos operacionais relacionados ao pagamento de tributos. Isso facilita o cumprimento das obrigações fiscais e diminui o tempo gasto por empresas na gestão tributária.

    1. Redução de custos para empresas

    Com um sistema mais enxuto e eficiente, as empresas terão menos despesas relacionadas a auditorias, softwares e recursos humanos destinados ao cálculo e pagamento de tributos. Isso libera recursos que podem ser investidos em outras áreas estratégicas.

    1. Competitividade econômica

    A simplificação tributária e a redução de custos fortalecem as empresas brasileiras no mercado global. Um sistema mais eficiente atrai investimentos estrangeiros, incentiva a produção local e fomenta o crescimento econômico.

    1. Crescimento do PIB

    Estudos apontam que a Reforma pode gerar um aumento acumulado superior a 10% no Produto Interno Bruto (PIB) em uma década. Isso ocorre porque a redução da burocracia e a maior eficiência fiscal impulsionam a atividade econômica.

    1. Maior transparência fiscal

    A nova estrutura tributária permitirá que consumidores e empresas conheçam melhor os impostos embutidos em produtos e serviços. Isso aumenta a consciência fiscal e melhora a percepção sobre o uso dos recursos públicos.

    1. Estímulo à justiça tributária

    A Reforma busca tornar a cobrança de impostos sobre o consumo mais equitativa, reduzindo a carga desproporcional sobre as classes de menor renda e equilibrando a tributação entre diferentes setores da economia.

    1. Segurança jurídica

    Com regras mais claras e previsíveis, empresas e investidores terão mais confiança para planejar suas operações de longo prazo, favorecendo a estabilidade econômica e fiscal.

    1. Modernização e alinhamento internacional

    A adoção do modelo de IVA aproxima o Brasil de práticas fiscais adotadas em economias desenvolvidas, facilitando a integração comercial e a competitividade em mercados externos.

     

    Como se preparar para a Reforma Tributária?

    A Reforma Tributária traz mudanças profundas no sistema fiscal do Brasil e, por isso, exige que empresas e profissionais se preparem de forma estratégica para lidar com as novas regras. A preparação antecipada pode minimizar riscos e garantir uma transição mais suave para o novo modelo tributário. Aqui estão algumas ações essenciais para se preparar:

    1. Estudo e Acompanhamento das Mudanças

    A reforma está em processo de regulamentação, e muitos detalhes ainda precisam ser definidos. Acompanhe atentamente as discussões legislativas, as regras complementares e as alíquotas que serão estabelecidas. Manter-se atualizado ajudará a entender melhor os impactos diretos nos negócios.

    1. Revisão do Planejamento Tributário

    Com a unificação de impostos e a aplicação do Imposto sobre Valor Agregado (IVA), será necessário revisar a estratégia tributária da empresa. Considere realizar um diagnóstico para identificar os tributos que serão afetados e os setores que podem enfrentar aumento de carga tributária.

    1. Adequação dos Sistemas de Gestão

    Prepare os sistemas de gestão financeira e contábil da empresa para se adequar às novas regras. Isso inclui ajustes nas plataformas de emissão de notas fiscais, controle de estoques, processos de faturamento e pagamento de tributos. Empresas que utilizam software de gestão tributária precisam verificar se há atualizações previstas para suportar a nova legislação.

    1. Treinamento da Equipe

    Os profissionais da área fiscal, contábil e financeira devem ser treinados para lidar com as novas obrigações e processos. A capacitação da equipe ajudará a garantir a correta interpretação da legislação e o cumprimento das novas regras.

    1. Análise do Impacto no Fluxo de Caixa

    A Reforma Tributária pode modificar o fluxo de caixa das empresas, principalmente com a mudança nas alíquotas de impostos e a criação de novas formas de tributação, como o Imposto Seletivo. É importante realizar uma análise detalhada dos impactos financeiros para planejar a gestão de recursos de forma mais eficiente.

    1. Preparação para a Transição Gradual

    A Reforma Tributária será implementada de forma gradual, com transição até 2033. Durante esse período, empresas deverão lidar com a coexistência de sistemas tributários antigos e novos. Planejar como administrar essa transição ajudará a evitar sobrecarga de trabalho e custos operacionais adicionais.

    1. Reavaliação de Benefícios Fiscais Regionais

    Alguns benefícios fiscais e regimes especiais concedidos por estados e municípios podem ser eliminados com a reforma. Revise as condições fiscais específicas da sua região e prepare-se para a eliminação de incentivos fiscais que possam impactar sua operação.

    1. Ajuste nos Custos de Produção

    Com a possível alteração nas alíquotas, como no caso de produtos com alto teor de açúcar ou serviços, será necessário ajustar os custos de produção e precificação. Avaliar como a tributação afetará o preço final dos produtos e serviços ajudará a identificar oportunidades e desafios na manutenção da competitividade.

    1. Consultoria  Especializada

    Dada a complexidade da Reforma Tributária, contar com a ajuda de consultores e assessores especializados em tributos e legislação fiscal é fundamental. Profissionais qualificados podem orientar sobre as melhores práticas, ajustes e estratégias para evitar problemas futuros, sobretudo quanto ao planejamento tributário para 2025.

    1. Comunicação com Fornecedores e Clientes

    Mantenha um diálogo aberto com fornecedores e clientes sobre como as mudanças tributárias podem afetar os contratos, preços e prazos. A transparência nas negociações e ajustes contratuais pode evitar surpresas e dificuldades durante a transição.

    Conclusão

    As mudanças profundas provocadas pela Reforma Tributária demandarão alterações nos processos internos da empresa, incluindo as políticas internas de compliance. A Kronoos desenvolveu diversas soluções visando a implementação e execução das práticas de Compliance da sua empresa. Realize checagens em mais de 3500 fontes em um só lugar, obtenha dados atualizados e consolidados e gere relatórios precisos. Entre em contato com nossos especialistas para saber mais sobre nossos serviços!