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    empresários realizando a análise dos riscos do negócio

    Quais as ações necessárias para desenvolver uma análise de risco na prática?

    A primeira ação necessária para desenvolver uma análise de risco na prática é o planejamento. Impulsionar o crescimento de uma empresa requer a adoção de passos audaciosos, sendo a gestão de risco um elemento chave deste processo. Uma gestão de risco eficaz é aquela capaz de antecipar e considerar minuciosamente todas as possíveis trajetórias, por meio de uma análise completa dos ambientes interno e externo da empresa, aliada a um planejamento estratégico preciso.

    Independentemente do porte da empresa, é indispensável planejar, mensurar e gerenciar a exposição do negócio aos riscos. No âmbito de uma boa gestão de risco, todas as decisões são tomadas em um contexto realista, fundamentadas em análises criteriosas e escolhas bem fundamentadas. Neste artigo abordaremos quais as ações necessárias para desenvolver uma análise de risco na prática. Continue com a leitura para saber mais!

    Como funciona a ABR?

    Gerenciar riscos significa, essencialmente, reduzir incertezas e determinar como a empresa responderá diante das mudanças e evoluções do mercado.

    A abordagem baseada em risco é um método utilizado em diversas áreas para identificar, avaliar e gerenciar riscos e aplicada em segmentos diversos tais como finanças, segurança da informação, saúde, segurança ocupacional, entre outros.

    A ideia central é a de que recursos limitados podem ser mais eficientemente direcionados para áreas que apresentam maior probabilidade e impacto de riscos.

    Na prática, a abordagem baseada em risco envolve os seguintes passos:

    1. Identificação de Riscos: Identificação dos eventos ou condições que podem afetar o alcance de objetivos;

    2. Avaliação de Riscos: Avaliação da probabilidade de ocorrência e do impacto caso o risco se materialize. Isso muitas vezes envolve a atribuição de uma pontuação ou classificação para cada risco;

    3. Priorização: Os riscos são priorizados com base na sua importância, geralmente considerando a probabilidade e o impacto combinados. Isso ajuda a concentrar esforços e recursos nas áreas de maior relevância;

    4. Desenvolvimento de Estratégias de Mitigação: Para os riscos mais significativos, são desenvolvidas estratégias para reduzir a probabilidade de ocorrência ou minimizar o impacto caso ocorram;

    5. Implementação: As estratégias de mitigação são implementadas e o ambiente é monitorado continuamente para detectar mudanças nos riscos e na eficácia das estratégias adotadas.

    A ABR é amplamente utilizada em gerenciamento de projetos, gestão empresarial e em setores regulamentados, sobretudo naqueles em que a gestão de riscos é indispensável para a operação.

    Quais as ações necessárias para desenvolver uma análise de risco na prática?

    O processo de gestão de riscos compreende seis fases distintas: planejar, identificar, analisar, responder, monitorar e controlar eventos que possam representar riscos para um negócio.

    Desse modo, desenvolver uma análise de risco na prática envolve várias etapas que podem ser adaptadas conforme o contexto específico da situação.

    Confira agora um passo a passo das ações necessárias para desenvolver uma análise de risco:

    1. Identificação de Riscos
       
      • Liste todos os possíveis eventos ou condições que podem afetar o seu projeto, atividade ou operação.

      • Considere riscos internos e externos, como mudanças no mercado, falhas de equipamentos, desastres naturais, entre outros.

    2. Avaliação de Riscos
       
      • Avalie a probabilidade de ocorrência de cada risco. Isso pode ser feito usando escalas como alta, média ou baixa.

      • Avalie o impacto potencial de cada risco, considerando as consequências financeiras, operacionais, legais, de reputação, etc.

    3. Priorização de Riscos
       
      • Priorize os riscos com base na combinação de probabilidade e impacto. Isso pode ser feito usando uma matriz de risco que classifica os riscos em categorias como baixa prioridade, média prioridade e alta prioridade.

    4. Desenvolvimento de Estratégias de Mitigação
       
      • Para os riscos prioritários, identifique estratégias de mitigação. Isso pode incluir a implementação de controles, planos de contingência, seguros, diversificação de recursos, entre outros.

      • Considere estratégias tanto para reduzir a probabilidade de ocorrência quanto para minimizar o impacto caso o risco se concretize.

    5. Implementação e Monitoramento
       
      • Implemente as estratégias de mitigação conforme planejado.

      • Estabeleça um sistema de monitoramento contínuo para avaliar a eficácia das estratégias e para identificar mudanças nas condições que possam afetar os riscos.

    6. Reavaliação Regular
       
      • Periodicamente, revise e atualize a análise de risco. Os riscos e as condições do ambiente podem mudar ao longo do tempo, e a análise de risco deve refletir essas mudanças.

      • Adapte as estratégias de mitigação conforme necessário.

    Em linhas gerais, uma gestão de riscos eficiente visa resguardar a empresa contra as flutuações do mercado, proporcionar uma visão abrangente de todos os processos e atividades organizacionais, aprimorar o processo de tomada de decisões, fundamentar-se em informações realistas do mercado e contexto interno, pautar-se na ética e transparência, e promover melhorias contínuas nos processos e projetos da empresa. A flexibilidade e a capacidade de ajustar as estratégias conforme necessário são essenciais para garantir a eficácia da gestão de riscos ao longo do tempo.

    Como funciona o Plano de Gestão de Riscos (PGR)?

    O guia principal para todas as ações de gestão de riscos é o Plano de Gestão de Riscos (PGR), que deve responder a questões como a metodologia para identificação de riscos e coleta de dados, os processos e periodicidade do projeto de gestão de riscos, e quem serão os gestores responsáveis.

    Quanto ao planejamento efetivo, alguns passos são:

    • A determinação dos riscos prioritários, considerando não apenas a possibilidade de ocorrência, mas a probabilidade realista;

    • A análise dos componentes do risco, compreendendo eventos, probabilidade e impacto;

    • O estabelecimento de um equilíbrio entre o microgerenciamento e a gestão focada em objetivos; a identificação das interdependências entre atividades;

    • A avaliação da disponibilidade de cada colaborador e a delegação responsável de tarefas;

    • A garantia da infraestrutura necessária;

    • O cálculo dos riscos inerentes a cada função;

    • A definição de metas diárias e marcos para reavaliação ao longo do projeto.

    A gestão de riscos vai além do mero cálculo dos riscos do cenário de atuação da empresa; ela demanda uma análise profunda dos processos internos. Ao compreender os desafios e aplicar estratégias adequadas, a liderança opera de maneira menos surpreendente, desenvolvendo planos mais eficientes, eliminando burocracias desnecessárias, impulsionando resultados e fortalecendo o relacionamento entre todas as partes interessadas.

    Conclusão

    Conheça as soluções desenvolvidas pela Kronoos para auxiliar no combate à lavagem de dinheiro. Nosso monitoramento de transações é eficaz para diversos tipos de instituições financeiras e nossas soluções são adaptáveis para implementação em canais tanto presenciais quanto digitais. Entre em contato com um de nossos especialistas e saiba mais!