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    Big Data para auditoria de Compliance

    Big Data para auditoria de Compliance

    Vamos falar sobre Big Data para auditoria de Compliance? A crescente complexidade regulatória e a velocidade com que as informações circulam exigem das áreas de Compliance uma nova postura: mais preditiva, analítica e interligada à estratégia corporativa. Nesse novo cenário, o Big Data é de fato um instrumento essencial para transformar a auditoria de compliance em um processo mais inteligente, dinâmico e voltado à antecipação de riscos.

    Ao contrário das auditorias tradicionais, baseadas em amostragens limitadas e revisões periódicas, o uso de Big Data permite examinar 100% das operações em tempo real, cruzando milhares de variáveis e identificando padrões ocultos de desvios, fraudes, conflitos de interesse e não conformidades. Trata-se de uma mudança de paradigma: do olhar retrospectivo para a vigilância contínua.

    Como o Big Data redefine a auditoria de Compliance

    O principal diferencial da análise baseada em Big Data é a profundidade e a abrangência com que dados estruturados (como relatórios financeiros, logs de sistemas, registros de contratos) e não estruturados (e-mails, mensagens, vídeos, áudios e documentos) são analisados simultaneamente. O volume massivo de informações é processado com apoio de ferramentas de inteligência artificial, aprendizado de máquina e algoritmos estatísticos.

    A auditoria de compliance aumenta a sua capaciade de identificar comportamentos reprováveis e relacionamentos entre colaboradores, terceiros, dentre outras Red Flags e o resultado é a redução de falhas humanas e melhora da eficiência.

    Ganho operacional com o uso Big Data para auditoria de Compliance

    O uso de Big Data para auditoria de compliance aumenta a agilidade, e mitigação de riscos. Podemos citar o exemplo de um banco com operações no Brasil e na América Latina que obteve uma queda de 62% o tempo médio de identificação de transações suspeitas após integrar o uso de Big Data o que evitou autuações regulatórias e melhorou sua classificação junto ao Banco Central.

    Ferramentas de Big Data para auditoria em Compliance

    Confira agora algumas das principais ferramentas de Big Data para auditoria em Compliance:

    • Plataformas de data lake corporativo integradas a sistemas legados (como SAP, Oracle, ERPs diversos), que centralizam todos os dados relevantes e permitem análises em tempo real;

    • Ferramentas de processamento analítico massivo que manipulam grandes volumes de dados com eficiência;
    • Soluções de analytics com IA embarcada com scripts R ou Python e Microsoft Purview, que oferecem modelos preditivos e dashboards interativos;

    • Softwares de e-discovery e análise forense voltados à investigação de dados não estruturados em auditorias internas, especialmente em casos de denúncias, fraudes ou processos trabalhistas sensíveis.

    Riscos mapeados com mais precisão

    O uso de Big Data na auditoria de compliance permite a detecção dos seguintes riscos corporativos:

    • Pagamentos indevidos ou fracionados para evitar aprovação formal;

    • Superfaturamento por empresas de fachada ou ligadas a colaboradores;

    • Conflitos de interesse não declarados;

    • Fraudes contábeis ou manipulação de resultados;

    • Variações de comportamento que indicam insiders vazando informações sensíveis;

    • Interações suspeitas em redes sociais corporativas ou e-mails internos;

    • Inconformidades com normas ambientais, trabalhistas e tributárias, antes da autuação.

    Logo, correlacionar diferentes fontes de dados faz com que o compliance deixe de depender exclusivamente de denúncias ou revisões pontuais e passa a atuar de maneira mais respaldada.

    Desafios na implantação e estratégias para superá-los

    Apesar dos benefícios, a adoção do Big Data para auditoria de compliance ainda enfrenta entraves:

    • Fragmentação dos dados internos: dados dispersos em sistemas não integrados, o que dificulta o cruzamento de informações;

    • Baixo grau de maturidade digital: áreas de compliance com pouca familiaridade com tecnologias de analytics tendem a resistir à mudança;

    • Falta de profissionais com perfil híbrido: é essencial contar com talentos que entendam tanto de compliance quanto de ciência de dados;

    • Preocupações com a privacidade e a LGPD: a análise de dados sensíveis exige governança rígida, registros de tratamento e anonimização quando necessário.

    Para superar esses desafios, empresas têm adotado estratégias como:

    • Formação de squads multidisciplinares unindo compliance, TI e jurídico;

    • Criação de governança de dados com políticas claras de acesso e uso;

    • Contratação de consultorias especializadas na estruturação de data lakes e workflows de compliance inteligente;

    • Adoção de plataformas escaláveis que permitam expansão gradual conforme a maturidade da organização evolui.

    O papel das autoridades e os novos padrões de transparência

    A atuação de órgãos reguladores tem incentivado cada vez mais o uso de tecnologia para reforçar a integridade corporativa. A CVM, o TCU e a CGU têm cobrado provas mais robustas de programas de compliance ativos e efetivos, com ênfase em capacidade de resposta, rastreabilidade e auditorias automatizadas. O próprio COAF, em seu manual de boas práticas de 2024, destaca o uso de sistemas analíticos para identificação de movimentações atípicas em tempo real.

    Conclusão

    O Big Data é um novo paradigma de auditoria que conta com análises contínuas, integradas e orientadas por dados, proporcionando mais transparência, eficiência operacional e segurança jurídica. Conheça as soluções de Compliance da Kronoos! Fale com um de nossos especialistas e saiba mais!