Sua empresa utiliza ferramentas de Due Diligence com Big Data? Uma empresa consolidada não quebra da noite para o dia, as falhas, muitas vezes ocultas e sucessivas é que levam à problemas financeiros e reputacionais. A dificuldade está em identificar esses sinais a tempo, e é exatamente aqui que as ferramentas de Due Diligence baseadas em Big Data têm ampliado a capacidade de resposta do mercado.
Diferente da Due Diligence tradicional, centrada em documentos fornecidos pelas partes, os recursos com Big Data operam cruzando milhares de informações externas, muitas vezes públicas, mas dispersas, como dados fiscais, societários, reputacionais, processos judiciais, vínculos com empresas sancionadas, histórico de sócios e até indícios de lavagem de dinheiro, dentre outros.
Não é apenas checar o “passado” da empresa em questão, é sobre entender sua exposição presente e seus riscos futuros, com base em padrões detectados por algoritmos que conseguem interpretar correlações que uma análise humana não alcançaria com precisão.
Os negócios se constroem também com ações de prevenção. Um erro de avaliação numa aquisição ou parceria pode gerar consequências que vão muito além do prejuízo financeiro imediato. Segundo estudo da KPMG Brasil, divulgado em 2023, 31% das transações de M&A no país são impactadas negativamente por falhas ou omissões no processo de Due Diligence.
A análise com Big Data tem reduzido essas margens de incerteza e ferramentas como o Kronoos, por exemplo, permitem mapear conexões entre empresas e pessoas físicas que já foram investigados por corrupção ou fraudes, mesmo que não constem diretamente em listas de sanções.
Em 2023, uma companhia de engenharia civil que atua em obras públicas utilizou uma ferramenta de Due Diligence com Big Data antes de fechar parceria com um novo fornecedor. A princípio, o parceiro estava com a documentação em ordem e nenhum processo relevante em seu nome. No entanto, a análise expandida revelou que um dos sócios havia sido administrador de uma empresa condenada em primeira instância por fraude em licitações. A informação não constava nas certidões, mas estava registrada em uma decisão judicial que mencionava o nome civil do sócio em outra composição societária.
Com base nisso, o contrato foi reavaliado internamente e suspenso. A decisão evitou que a contratante se vinculasse indiretamente a uma empresa com histórico de má conduta e o caso passou a fazer parte do protocolo interno de checagem antes de contratações estratégicas.
Vale frisar que a Due Diligence com Big Data não substitui a análise jurídica, contábil ou contratual, mas amplia consideravelmente o alcance dessas áreas pois permite operar com base em dados dinâmicos e atualizados em tempo real.
Diante do volume de informações disponíveis e da velocidade com que reputações são impactadas, investir em ferramentas inteligentes de é parte da responsabilidade corporativa.
A Due Diligence apoiada por Big Data deixou é parte da inteligência estratégica das empresas, porque amplia o alcance das análises, evita riscos ocultos e fortalece decisões que impactam diretamente a reputação e a sustentabilidade dos negócios. Fale com um de nossos especialistas e saiba como as ferramentas Kronoos podem contribuir nos processos de Due Diligence da sua empresa.