Você sabe o que e para que serve o monitoramento de transações financeiras? A transparência na identificação de crimes ou fraudes financeiras é fundamental, pois as organizações enfrentam o desafio de equilibrar um conjunto cada vez mais amplo e dinâmico de regulamentações e leis, o que resulta num ambiente regulatório complexo dificultando ainda mais monitoramento.
A adaptação dos sistemas de Monitoramento de Transações (MT), requer que as instituições financeiras realizem ajustes constantes em seus sistemas e realizem testes constantes para verificar a sua eficácia. A cada mês, empresas globais revisam manualmente milhões de alertas relacionados a crimes ou fraudes financeiras, com quase 95% sendo considerados "não suspeitos". Os processos de revisão de alertas atualmente dependem de grandes equipes, muitas vezes distribuídas em diferentes locais. Daí a importância de contar com ferramentas que automatizem e facilitem esse processo, que passa a ser realizado de forma rápida e segura.
Continue a ler para saber mais sobre o conceito de monitoramento de transações financeiras e como as ferramentas Kronoos podem ajudar sua empresa neste processo!
O monitoramento de transações financeiras é uma prática que visa observar, registrar e analisar as movimentações financeiras da empresa, instituição financeira ou mesmo de indivíduos para identificar atividades suspeitas, fraudes ou outras irregularidades.
As instituições financeiras adotam tecnologias que automatizam a detecção de comportamentos fora do padrão permitem um acompanhamento em tempo real, através de cruzamentos de dados de transações, analisam padrões de comportamento financeiro e emitem alertas sobre atividades incomuns ou que fogem ao perfil financeiro do cliente. Com isso, é possível identificar rapidamente possíveis fraudes e agir preventivamente, mitigando riscos.
A principal função do monitoramento de transações financeiras é identificar e prevenir atividades suspeitas ou irregulares, como fraudes, lavagem de dinheiro e financiamento ao terrorismo. Por meio de análises automatizadas das transações, o monitoramento permite que bancos e outras instituições financeiras detectem movimentações fora do padrão, protegendo tanto a integridade financeira da instituição quanto a de seus clientes.
O processo de monitoramento de transações financeiras pelo Banco Central do Brasil (BACEN) segue algumas etapas para identificação de atividades suspeitas e a conformidade com as normas de prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo.
O BACEN recebe informações das instituições financeiras sobre transações de alto valor ou atípicas. As instituições são obrigadas a manter registros detalhados e fornece relatórios periódicos de atividades financeiras que possam indicar risco de irregularidades.
Após a coleta de dados, as transações são analisadas usando critérios específicos e ferramentas que identificam padrões e comportamentos suspeitos. Aqui, o Bacen aplica algoritmos e indicadores para avaliar o contexto das operações, verificando se estão dentro da normalidade para o perfil do cliente.
As transações analisadas são classificadas conforme seu nível de risco. As que apresentam sinais de atividades suspeitas são destacadas para análise mais aprofundada, o que gera alertas automáticos para que sejam investigadas.
Se, após análise, a transação é confirmada como potencialmente suspeita, o BACEN emite um relatório de Comunicação de Operação Suspeita (COS) e encaminha as informações ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF). Este órgão é responsável pela investigação mais detalhada e pelas possíveis medidas legais.
Em casos de transações reincidentes ou novos alertas, o Bacen realiza um acompanhamento mais próximo das instituições e pode recomendar ajustes em políticas de prevenção, auditoria e controle interno.
A Resolução n.º 4.656, emitida pelo Banco Central do Brasil em abril de 2018, estabelece o marco regulatório para as fintechs no Brasil, especificamente para as instituições que operam com crédito de forma digital. A referida resolução criou dois tipos de instituições financeiras: as Sociedades de Crédito Direto (SCD) e as Sociedades de Empréstimo entre Pessoas (SEP), permitindo que fintechs ofereçam crédito diretamente aos clientes sem precisar intermediar bancos tradicionais.
As SCDs são instituições financeiras que concedem crédito com capital próprio, sem captar recursos de terceiros por meio de empréstimos, financiamentos e operações de crédito com serviços complementares, como análise de crédito e cobrança.
Além disso, é permitido às SCDs atuar por meio de plataformas digitais e vender suas carteiras de crédito para outras instituições, o que facilita a expansão das operações sem necessidade de captação tradicional.
As SEPs funcionam como plataformas de “peer-to-peer lending”, acessadas por pessoas físicas ou jurídicas para ceder crédito diretamente a outras pessoas, utilizando a fintech como intermediária. Nesse modelo, a fintech conecta tomadores e investidores, sem usar recursos próprios.
As SEPs cobram taxas de intermediação e devem cumprir requisitos específicos para assegurar a segurança e a transparência das operações.
Ambas as modalidades devem adotar práticas de governança e compliance, com exigências rigorosas de segurança de dados, prevenção à lavagem de dinheiro e combate ao financiamento do terrorismo.
As fintechs devem manter estrutura de gestão e controle interno adequados ao volume de operações, sendo fiscalizadas pelo Bacen para garantir a integridade das atividades e proteger os consumidores.
A resolução simplifica o processo para que fintechs operem no mercado financeiro brasileiro, fomentando a concorrência e a inovação no setor de crédito, além de ampliar o acesso ao crédito com redução de custos operacionais.
A Resolução n.º 4.656 do Bacen foi um passo importante para regulamentar o mercado de fintechs no Brasil para termos um ambiente mais competitivo, incentivando a inovação e possibilitando que mais brasileiros tenham acesso a crédito de forma digitalizada.
A Kronoos desenvolveu soluções tecnológicas voltadas para auxiliar no combate à lavagem de dinheiro e que podem ser utilizadas em todas as fases do relacionamento com o cliente.
Nossas soluções de monitoramento de transações são eficazes para diversos tipos de instituições financeiras, sejam bancos comerciais ou de varejo, inclusive com suporte a bancos correspondentes e operações financeiras comerciais. Entre em contato com um de nossos especialistas para saber mais!