As políticas de Background Check para RH são um conjunto de diretrizes internas que definem como, quando e em quais casos o Employment Background Check será realizado, ou seja, primeiro a organização define como e depois faz a checagem do histórico de um candidato antes da formalização da contratação.
Em outras palavras, nas contratações, é necessário analisar aspectos como histórico profissional, registros jurídicos e integridade financeira, conforme os critérios de seleção definidos nas políticas de Background Check para RH, de maneira a alinhar o perfil do profissional à cultura e aos valores institucionais.
No Brasil, o Background Check é permitido, desde que respeite os parâmetros estabelecidos pela legislação trabalhista e pelas normas da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados). A negligência nesse processo é uma Red Flag para a organização para riscos jurídicos e comprometimentos reputacionais.
Incorporar práticas estruturadas de verificação nas etapas de recrutamento, especialmente para funções de liderança ou alta exposição, proporciona transparência e segurança para a organização. É uma forma da empresa ter certeza de com quem está realmente lidando por meio de uma análise documental e contextual para embasar contratações, parcerias, campanhas de marketing, dentre outras ações comuns para qualquer negócio.
Para os cargos estratégicos ou sensíveis, a checagem de antecedentes evita a exposição da empresa a comportamentos incompatíveis com o ambiente corporativo. Daí a necessidade de investigar o histórico do candidato para identificar potenciais vulnerabilidades, tais como como envolvimento prévio em fraudes ou condutas antiéticas, por exemplo que poderiam comprometer a estabilidade da equipe ou a imagem da marca.
Confirmar informações acadêmicas, certificações profissionais e registros em conselhos de classe é indispensável em setores regulados, como saúde ou engenharia. Validar esses dados evita contratações indevidas e previne incidentes que possam colocar vidas em risco ou prejudicar a reputação institucional.
Contratar profissionais sem avaliar profundamente seus antecedentes pode gerar prejuízos operacionais e financeiros. Um histórico incompatível com os valores da empresa e descoberto tardiamente, aumenta as chances de desligamento precoce, onera os custos com novas seleções e impacta diretamente a produtividade.
Ações como falsificação de títulos educacionais, profissionais e qualificações são muito comuns, por isso, a verificação prévia dos dados enviados pelo contratado é uma forma de evitar esse tipo de desgaste e reduzir o passivo judicial.
A profundidade da análise deve respeitar os princípios da proporcionalidade e da finalidade, sendo adequada à natureza do cargo em questão.
Histórico criminal
Quando justificado pela função, pode-se consultar registros de antecedentes, respeitando o entendimento do Tribunal Superior do Trabalho quanto à pertinência da exigência.
Experiência profissional
Confirmação das informações declaradas, como cargos ocupados, atribuições e datas de vínculo.
Registros civis
Checagem de processos judiciais, processos administrativos, execuções fiscais dentre outros.
Histórico de crédito
Informações financeiras, incluindo inadimplência ou falências, especialmente relevantes para posições que lidam com ativos ou recursos financeiros.
Listagens restritivas
Inclusão em bases como PEP (Pessoas Politicamente Expostas), OFAC ou outras que indicam riscos de reputação.
Histórico trabalhista
Verificação de disputas ou passagens por processos na Justiça do Trabalho.
A coleta e o tratamento de dados pessoais devem seguir critérios éticos, legais e organizacionais. Para isso:
A plataforma da Kronoos automatiza a coleta e análise de dados relevantes para realização dos processos de Background checks, cruzando informações em mais de 3500 bases nacionais e internacionais. Por meio de inteligência artificial, identifica possíveis riscos legais, financeiros ou reputacionais antes da contratação.